Bhartriji

Respiração Consciente de Energia e Imortalidade Física


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II Workshop e Semana de Aprofundamento em Renascimento em Florianópolis

Com muita alegria, convidamos para mais um Workshop e Semana de Aprofundamento em Renascimento, com Fanny Vanlaere, que ocorrerá em Florianópolis (SC).
Teremos também uma palestra aberta no dia 06.06, às 19h30, na Escola de Yoga Kailash, na Trindade.
Você já pensou como o seu nascimento afeta sua vida? 

A gestação, o nascimento e os 2 primeiros anos de vida são os momentos mais importantes de nossa vida. Neste período, sentimos emoções profundas e formamos crenças que nos acompanham por toda a vida. Ter consciência dos padrões que surgiram neste momento é uma forma de autoconhecimento profunda e reveladora, que abre as portas para um viver mais consciente, feliz e em paz consigo mesmo e com a vida. Ele muitas vezes nos acompanha até o último suspiro. Reconhecer, dentro de nós, estes padrões e reencontrar com nosso ser além dele é um processo de libertação ímpar. Uma abertura para uma vida mais plena, na mente, espírito e corpo.
O Renascimento também tem sido utilizado durante décadas para ajudar na cura de diversas enfermidades, através da liberação da causa, da memória e/ou pensamento que estão na origem da doença.“A MENTE E A RESPIRAÇÃO SÃO O REI E A RAINHA DA CONSCIÊNCIA HUMANA” – Leonard Orr

“A ENERGIA SE TORNA AQUILO NO QUE ELA PENSA” Leonard Orr

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(Joana Shubha)


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Relacionamentos Sagrados – o novo paradigma para partilhas entre o masculino e o feminino

Nesta quinta-feira, dia 05.12.2013, vamos ter uma palestra com Fanny Van Laere e Gustavo Nizzo, seu esposo, que estão vindo da Argentina para partilhar o seu belo trabalho sobre consciência.

Eles irão falar sobre as formas de se relacionar consigo mesmo e com o outro e como encontrar harmonia entre o feminino e o masculino dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

Desenvolvendo um espaço sagrado no relacionamento, o casal se apoia e ajuda na superação de padrões e condicionamentos de dor, e a relação se torna uma porta para evolução e cura onde o amor se manifesta.

Aprendendo a ser feliz sozinho ou em um relacionamento.”

Palestra - Relacionamentos Sagrados

 


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Formação Profissional de Renascimento em Florianópolis

Vamos ter pela primeira vez em Florianópolis uma Formação Profissional em Renascimento com Certificação da Rebirthing International (RBI), a Organização de Leonard Orr, o criador da técnica.

Fanny Van Laere, a coordenadora da Rebirthing Espanha, vai oferecer uma formação de três módulos de sete dias. O primeiro módulo será de 06 a 12 de dezembro 2013.

O curso é tanto para um trabalho de profundo auto-conhecimento e cura, como para adquirir uma nova profissão, ou aperfeiçoar o trabalho de Terapeutas experientes.

Essa poderosa técnica de cura, descoberta por Leonard Orr na década de 1970, tem sua essência na antiga sabedoria dos yogis da Índia e no poder de cura da respiração e da energia.

Gustavo Nizzo, o esposo da Fanny, estará compartilhando também seu profundo conhecimento de Reflexologia Holística oferecendo sessões individuais. Ele se formou em Reflexologia Holística quando aprendeu a arte da meditação em mosteiros budistas na Índia, em 2002.

Para mais informações, veja o convite e programação em anexo, ou entre em contato.

Joana Shubha
E-mail: livroszen@gmail.com
Tel.: (48) 3303 2676/ 9662 9719 (TIM)Imagem


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Reviver a primeira Respiração

O nascimento é um momento sagrado e especial em nossas vidas…

Depois de adultos, podemos, através da respiração, acessar e curar o nosso próprio nascimento e as impressões que ficaram guardadas em nosso inconsciente e aura naqueles momentos.

Quando isso acontece, uma grande quantidade de energia pura, energia de vida, é liberada e podemos usá-la de forma consciente, “renascendo” dentro das nossas próprias vidas. Esse é um dos resultados que experimentamos através do Renascimento.

Isto é alcançado pura e simplesmente através da respiração. A respiração é a porta para alcançar todos os estados de consciência e para todos os níveis de auto-conhecimento. Através de uma sessão de Renascimento, espontaneamente, apenas mantendo o ritmo de respiração conectada com consciência, podemos reviver o momento de nossa primeira respiração. Essa é uma experiência profunda e libertadora pois nos reconecta também com as emoções e pensamentos que surgiram naquele momento. Quem viveu essa experiência pode reconhecer o quanto aquelas emoções e pensamentos estiveram presentes em toda a sua vida, geralmente de maneira inconsciente na forma de uma força limitante, uma fronteira invisível para expressão criativa do ser verdadeiro e do potencial daquela pessoa.

Reviver esse primeiro instante é um direito básico de todo ser humano e uma das experiências mais reveladoras que temos nas nossas vidas para reconhecer os padrões que repetimos sem consciência e reencontrar nossa missão original.


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Trauma do nascimento e técnica para curar a tensão muscular dos bebês

Embora o sistema muscular dos bebês pareça relaxado, os padrões gerados na primeira infância estão relacionados com as doenças e debilidade muscular da velhice. Estes padrões são parte do que é conhecido como “trauma de nascimento”. Ou seja, as memórias acumuladas pelos bebês na gestação, no parto e na primeira infância.

Igor Charkovsky, o pai do movimento do nascimento na água, tem estudado há décadas como curar esses padrões. Um dos seus feitos foi conseguir que uma criança de menos de 2 anos de idade nadasse 33 km, em 15 horas, 2 min e 28 segundos, sem parar.

Os experimentos de Igor buscam curar a passagem do ser humano da água para terra que acontece no nascimento, e desfazem os limites, conhecidos como “normais”, da flexibilidade e possibilidades do corpo humano. Aqui há algum trabalho com o trauma de nascimento e também com as limitações impostas pelo inconsciente coletivo de milhões de ano de evolução dos animas da água para a terra. O livro “Water babies” de Erik Sidenbladh traz um relato dos estudos de Igor.

Investigar o nascimento e a relação dos bebês com a água é uma porta incrível…em alguns povos nativos da Indonésia, o bebê só é colocado sobre o chão depois de muitos meses de vida e, no primeiro momento em que ele é colocado sobre o chão, há um ritual.

Veja um pouco –

http://www.anorak.co.uk/269467/tv/anorak-tv/russian-baby-yoga-is-all-kinds-of-wrong.html/


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O Renascimento é uma terapia?

Às vezes as pessoas me perguntam se o Renascimento é uma terapia. Na minha perspectiva, o renascimento é muito mais do que uma terapia. Mas depende essencialmente do que busca a pessoa, e de sua abertura verdadeira.

O Renascimento pode ser vivido como uma terapia, como uma prática espiritual cotidiana e como uma Yoga (união com Deus), de acordo com a busca e abertura de cada pessoa.

A essência do trabalho é o caminho de unir corpo, alma individual e espírito divino através da respiração, e tornar-se consciente dessa união no corpo físico (uma grande paz nos invade).

Praticando o Renascimento…

O profundo trabalho de auto-conhecimento que ocorre através da liberação da respiração é um descortinar de diversas camadas do nosso ser. Precisamos seguir nosso processo de purificação da mente e corpo, no caminho da nossa evolução/aprendizado pessoal, para ajudar nossos clientes (para aqueles que trabalham com terapias) e também ajudar o planeta a vibrar cada vez mais em conexão com a Sabedoria Divina.

O Mahavatar Babaji, mestre yogi indiano que guiou Leonard Orr e Sondra Ray na descoberta do Renascimento, declarou que o Renascimento é a yoga do novo milênio.

O Renascimento é uma forma poderosa de pranayama que nos eleva para camadas superiores do nosso ser. É um processo poderoso, do qual saímos renovados, abertos para vida de uma forma muito especial. Além do intenso trabalho com a respiração, são desenvolvidas dinâmicas para compreender diversos padrões de limitação da mente humana coletiva e individual com o objetivo de abrir a nossa mente para o potencial de nossa alma.

Além de qualquer descrição que as palavras permitam, é preciso experimentar ir além do estado que conhecemos como “normal”, e que em geral é apenas um invólucro de condicionamentos (Samkaras) e ilusões (Maya). E a respiração, fonte de toda energia de vida, é a principal porta para essa liberação.

*Om Namaha Shivaya*

(Joana Shubha)


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Vivendo em discernimento, verdade, simplicidade e amor

É a velha história da caverna de Platão: vivemos na ignorância e achamos que sabemos alguma coisa. Somos enganados com sombras, e ainda assim nos consideramos felizes, satisfeitos com o que os sentidos nos fornecem.

Assim como há milhares de anos atrás, temos que questionar o que nos aparece como óbvio. Somente com esse questionamento, temos forças para desatar as amarras que nos prendem à escuridão e nos afastam do que É.

Distinguir entre sombra e luz é fácil no mundo físico. Mas na mente do ser humano, quando o discernimento está anuviado de ilusões, é difícil.

Os princípios da verdade, simplicidade e amor nos guiam para nos mostrar além o caminho da realização do Ser.

Viver em verdade é estar além das ilusões, das mentiras que contamos para nós e para os outros, da ignorância presente na sociedade. É revelar as memórias que formaram nossa personalidade. E deixar de acreditar em identidades, que nada são do que pequenas ondas passageiras.

Viver em simplicidade é compreender que a verdade é muito simples. Quando estamos cegos, achamos tudo difícil e complicado. Os problemas são complicados, e as soluções são simples. Lembre-se de: E=mc2. Cinco símbolos que puderam destruir milhares de vidas, mudou a história da física e a concepção científica da realidade.

Viver em amor é apenas não criar barreiras para que o amor, onipresente e onipotente, atravesse o seu ser. É não colocar as identidades, crenças, sentimentos, pensamentos no centro de sua vida. É ter um espaço vazio dentro de si, onde toda a existência se faz presente.

*Om Namaha Shivaya*

(Joana Shubha)


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Energia, matéria e imortalidade

Tudo que é vivo contém matéria e energia. Com uma observação menos relativa, é possível dizer que matéria e energia são uma só coisa. No entanto, relacionam-se em dualidade. Estes dois componentes da vida se relacionam de uma maneira intrínseca que não passa desconhecida nem nas teorias da física, nem nas escrituras que fundamentam o yoga, nem na sensibilidade de homens sábios que ensinaram sobre essa relação através de suas palavras e exemplos.

A principal fonte de energia para o corpo humano é a respiração. Quando se respira, energia é movida para dentro e fora da matéria e se produz efeitos sobre ela. Estes efeitos podem ser percebidos através dos sentidos, das emoções, e pensamentos que emergem. Eles fazem parte do universo denso da matéria, embora sejam invisíveis. Através da prática de formas diferentes de respirar (pranayama e, neste caso específico, o pranayama da respiração conectada de energia) é possível mexer com o mundo material; esta interferência pode ser percebida e praticada em uma primeira instância no próprio corpo. Com o tempo e domínio desta primeira esfera, pode-se perceber conscientemente a expansão dos efeitos, que sempre existiu a partir da ressonância entre a energia e matéria que compõem o universo físico, independente do tempo e espaço. A recente descoberta do Bóson de Higgs (“a partícula de Deus”) revela muito destas relações, que estavam ocultas para a ciência.

Sobre a Respiração do Renascimento e seu efeito sobre a matéria

O homem (seu corpo e espírito) é composto de estruturas memoriais que permanecem, uma vez que foram construídas, até que sejam desfeitas de alguma forma (na tradição indiana, pelo poder de Shiva, o Deus da destruição). Estas estruturas, também chamadas na psicologia de estrutura da personalidade e traumas, estão manifestas em pensamentos (conscientes e inconscientes), emoções, e sintomas físicos (habilidades, limitações, saúde e doença). Estas estruturas  possuem formas que permanecem através da memória consciente e inconsciente, sendo portanto matéria. Através da respiração, a principal fonte de movimentação de energia da matéria humana (e seres vivos, entendendo respiração como a produção de energia para manter a vida, e não apenas como obtenção do oxigênio), pode-se mover essas formas, conhecê-las e desfazê-las. Este é o propósito da Respiração do Renascimento – destruir as formas antigas nas quais a energia vital se conforma, e liberar essa energia para a criação livre e consciente do ser vivente. Formas antigas são liberadas (destruídas) em uma sessão de renascimento, e muitas vezes reconhecidas conscientemente (quando necessário por alguma razão para a compreensão do indivíduo). Quando isto acontece, a energia que estava apreendida naquelas memórias, estruturas, emoções, pensamentos passa a fluir livremente, e a pessoa pode utilizá-la com consciência para construir a realidade que desejar. Ela pode inclusive remontar as mesmas formas, se desejar, reconstruir a mesma personalidade em algumas medidas, mas desta vez em plena consciência de suas escolhas, e motivada por uma missão de vida, e não por padrões inconscientes que, em geral, aprisionam e controlam desapercebidamente. Esta é a verdadeira liberdade – conhecer-se completamente e ser capaz de se reconstruir, eliminando todas as estruturas inconscientes oriundas de memórias antigas que controlam nossa energia vital. Assim, nasce um ser humano com consciência suprema e capacidade de viver em presença no universo físico.

A movimentação da energia e a imortalidade física

Quando se vive soberanamente consciente no universo físico, capaz de utilizar a energia de vida em si para lidar com a matéria, é possível desenvolver habilidades sobre o universo físico, inclusive sobre o próprio corpo. Este é apenas um “efeito colateral” da prática necessária para viver em completo conhecimento do universo físico e das próprias sombras de inconsciência da mente individual e coletiva. Quando uma pessoa se torna íntima da energia, dos seus efeitos, e passa a viver em seu fluxo contínuo e livre, o universo físico torna-se suave, e suas dualidades não afetam mais esse ser, que permanece em estado de consciência suprema e beatitude – vibrando de energia pura. A morte, enquanto a suprema dualidade, a porta que liga a forma à não-forma e a concepção e o nascimento, a porta que liga a não-forma à forma são, para esse ser, desnecessários. A purificação para qual estes portais se destinam é realizada constantemente através do fluxo da energia divina – da respiração, da mente capaz de estar vazia de estruturas inconscientes e conscientes (na realidade além da mente), e de outras práticas que revelam o fundamento, a natureza, não-dual (divina) do universo físico. Os seres que vivem o siddhi da imortalidade física permanecem na realidade além mente, além ilusão (maya), além dualidade independente do espaço, tempo e forma que adotam – estas estruturas duais não aprisionam mais sua energia consciente e eterna.

*Om Namaha Shivaya*

(Joana Shubha)


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O que é e como curar o trauma de nascimento e a senilidade

A primeira coisa que precisamos saber, para compreendermos o que vai ser apresentado, é que todas as formas no universo físico, ou manifestação, se originam na Energia Infinita, e são mobilizadas através do pensamento. Os pensamentos não apenas se manifestam no universo físico, mas são em si já manifestação. Isso leva a pensar que quando nos deparamos com algo na vida, no universo físico, como sentimentos, acontecimentos, estados de saúde e espírito (que são manifestações ou formas) é bom lembrar que isso foi gerado primeiro enquanto pensamento (verbo).

A segunda coisa importante trata do que chamamos de trauma de nascimento, e está relacionada com a primeira. Quando viemos na forma de um feto no útero materno, e depois de um bebê recém-nascido, nossa energia ainda encontrava-se extremamente em potencial, pura, sem formas. Somos em grande medida energia vibrando. Nossa mente está purificada – existem as formas trazidas de outras vidas, mas uma grande parte da energia está disponível para transformações, ou melhor, para formações. Por isso, as primeiras formas que aparecem (enquanto pensamentos, sentimentos, experiências que o bebê capta a partir do útero) ficam impregnadas fortemente em nosso corpo físico e energético. Somos como uma água que adota a forma do recipiente. Neste caso, o recipiente são nossos pais, os pensamentos, sentimentos, condicionamentos deles, e o meio em que eles estão imersos. Assim, vamos captando informações que moldam a nossa energia que estava em estado puro, potencial, e vibrando cheia de vida. Ali também começamos a moldar a nossa respiração para se adaptar a essas formas. Quando nascemos, e respiramos pela primeira vez, aquela respiração imprime em nossas células as impressões trazidas pelo nascimento, pelos sentimentos e pensamentos que estão presentes naquele momento. Mais tarde estas impressões vão gerar ‘roteiros’ em nossas vidas, que nos guiam psicologicamente, assim como fisicamente, condicionando nossos estados de saúde.

Aqui partimos para a idade adulta e velhice.

Como dito, essas formas, moldadas quando éramos bebês, ficam impregnadas em nossas células como memórias conscientes e inconscientes, manifestas ou incubadas. Em algum momento, ou em todos os momentos de nossa vida (dependendo de que memória se trata), elas se manifestam gerando leis de atração. Ou obrigam-nos a revivê-las na forma de emoções que se irrompem e nos dominam, ou em nosso corpo físico, na forma de doenças. É isso que Leonard Orr chama de senilidade. O retorno às emoções e sensações da primeira infância, e reviver o trauma de nascimento.

Embora o estado debilitado dos idosos seja aceito como normal pela nossa sociedade, essa normalidade é questionável. Basta lembrar que há alguns séculos atrás o período de vida médio da humanidade era 35 anos. E como isso mudou? Com a incorporação de hábitos de higiene e… água encanada.

O que é a água?

Um elemento que, junto com a terra, o fogo, o ar, e o éter (mente, pensamento), formam os componentes essenciais do universo físico. Por isso, a água, assim como estes outros elementos, tem o poder de organizar as moléculas deste universo, re-harmonizá-las, reconstruí-las. E, devido a essa habilidade, o simples hábito de tomar banho fez com que o tempo de vida médio das pessoas dobrasse. E se incorporássemos práticas com a água e os outros elementos em nosso cotidiano o que aconteceria? Estes elementos limpam os acúmulos de energia, as formas condensadas produzidas no passado (inclusive no período gestacional, da primeira infância, e aquelas trazidas no corpo energético desde outras vidas) e liberam a energia que estas formas acumulam para vibração plena. Assim, resta uma abundância de energia vital para a pessoa desfrutar em saúde e paz. Estes elementos ajudam-nos a curar aquelas formas produzidas pelo trauma de nascimento que estão se manifestando em nossas vidas atuais enquanto doenças, sentimentos negativos ou acontecimentos indesejados.

Aliados ao trauma de nascimento, outros fatores levam às doenças da senilidade. Por exemplo, a ânsia de morte inconsciente nos faz preferir a morte do que o desafio da vida, desistir a continuar. Como consequência de acreditar que a morte é inevitável, a nossa sociedade tornou-se mortalista, considerando a morte mais poderosa mesmo que o poder de Deus, e adquirindo nutrição, energia vital, através de animais mortos. Outro fator é o trauma da religião, que nos faz acreditar que somos pecadores, e nos faz esquecer a nossa natureza divina, uma vez que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Também nos faz olhar o corpo como a fonte de sofrimento – e não compreender que o sofrimento está em toda dualidade, e sua origem é a mente. O corpo é apenas a manifestação das formas presentes na mente. Esta sociedade condiciona a mente humana a acreditar que uma realidade construída, a mortalidade dos homens, é uma verdade absoluta. A história da Bíblia e outras escrituras mostra, do contrário, que é absolutamente relativo o período de vida dos homens.

Os sintomas de doença da velhice são, assim, as células e aura revivendo os traumas adquiridos na vida uterina e primeira infância, e podem ser curados com práticas de purificação através dos elementos. Mas esses sintomas podem aparecer em qualquer momento da vida, não apenas na velhice. Lembre-se um pouco quais são os sintomas da velhice: indisposição, dificuldade de se locomover, dependência, medos, cansaço, depressão, insônia, ou sono demasiado, perda dos dentes, perda dos cabelos, falta de memória (desconhecimento do nomes das coisas, e incapacidade de raciocinar logicamente), entre outros.

Como utilizar essas práticas de purificação espiritual com os elementos? Ter uma relação consciente e diária com o fogo – ficar na presença de uma chama aberta, e observar o efeito dela no corpo de energia. Imergir todos os chackras em água (de preferência morna) diariamente, até sentir que a água limpou seu corpo de energia, o que é percebido através de uma sensação de paz e disposição, ou mesmo felicidade natural. Trabalhar com a mente, observando as crenças, os padrões de pensamento, e, através da utilização de afirmações ou mantras, alterar esses padrões, essas formas-pensamento. O trabalho com a terra é feito através de uma dieta vegetariana, uma relação consciente com os alimentos, prática de jejuns e exercícios físicos. O trabalho com ar é feito aprendendo a respirar energia assim como o ar, e a utilizar a respiração para liberar bloqueios energéticos e físicos. Dez sessões de respiração consciente de energia (Renascimento/Rebirthing) fornecem uma experiência profunda da liberação da respiração, e do poder da energia vital no corpo.

Por fim, lembramos que gerar crenças nestas palavras não é o objetivo delas. Mas sim motivá-lo a praticá-las e experimentar no seu próprio corpo físico, energético e na sua própria vida a verdade, simplicidade e amor que estão presentes nelas. Trazemos também um dos cem versos sobre renúncia de Bhartriji, que fala sobre ilusão, vida e morte:

“Diariamente, com o nascer e pôr do sol, a vida encurta e o tempo (ou seja, seu voo) não é sentido por conta dos afazeres tão sobrecarregados com diversas atividades. Nem o medo é produzido ao contemplar o nascimento, morte, velhice, e sofrimentos. (Ai!), o mundo tornou-se louco por beber o vinho estonteante da ilusão.”

(Estes conhecimentos foram transmitidos para mim por Leonard Orr, durantes cursos, palestras, e outros momentos. Muitos deles eu pude experimentar durante sessões de Renascimento, e em minha própria vida como resultado da minha prática com os elementos.)

*Om Namaha Shivaya*

(Joana Shubha)